[INFO] Johan Agebjörn na XLR8R
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Já não é novo, mas é bom que se farta este podcast da XLR8R. Johan Agebjörn, um ambientalista, produtor e pai babado mistura uma hora de space/cosmic disco delicioso com nomes como Lindstrom, Sally Shapiro ou Disco Digitale no alinhamento.
Como é hábito nestas andanças, as misturas são tecnicamente superiores e a "viagem" é garantida com o house/disco lento e cheio de efeitos especiais (ou espaciais). Um podcast para guardar quando se quer ter música de dança para ouvir.
Alinhamento:
1. Mr. Flagio "Take a Chance" (Zyx)
2. Casco "Cybernetic Love" (Radius)
3. Klapto "Mister Game" (Radius)
4. Scotch "Penguin's Invasion" (Zyx)
5. Lindstrom "I Feel Space" (Feedelity)
6. Magic Men "Pop Corn" (Blanco y negro)
7. Disco Digitale "I Scream The Body Electric" (Killing music)
8. Charlie "Spacer Woman" (Irma)
9. Katy Gray "Hold Me Tight" (Zyx)
10. Sally Shapiro "I'll Be By Your Side (Extended Club Mix)" (Diskokaine)
11. Sally Shapiro "Find My Soul" (Diskokaine/Paper Bag)
12. Mecano "El Cine" (Ariola Eurodics)
13. Mecano "Mujer Contra Mujer" (Ariola Eurodics)
Sacar aqui.
quarta-feira, julho 30, 2008
[INFO] Midnight Juggernauts - Festival Oeiras Alive! '08 2008/07/12
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Foram umas das bandas mais interessantes do ano passado com o seu primeiro disco "Dystopia" e estiveram no Optimus Alive deste ano. Os Midnight Juggernauts deram um concerto memorável a julgar por este excerto no "Live is where we live...", um blogue português que se dedica a fazer serviço público e a disponibilizar gravações de concertos ao vivo.
Com o dito concerto a ser interrompido pela organização (excesso de zelo?) foi o público quem os conseguiu re-colocar no palco: "Yeah, guess the new trend is to cut off the artists in the middle of a song, when they exceed their scheduled performance time, in an act of epic douchebaggery. They did it twice on this festival. Would it be too much to let them finish the goddamn song?! Let's see you do that to Bob Dylan. Way to push your luck, Portugal."
Alinhamento:
01- So Many Frequencies
02- 45 And Rising
03- Shadows
04- Ending Of An Era
05- Twenty Thousand Leagues
06- Tombstone
07- Road to Recovery
08- Into The Galaxy (cockblocked)
09- Into The Galaxy
TRT: 00h:49m:27s
Podem sacar aqui.
quinta-feira, julho 17, 2008
[DISCO] Tricky "Knowle West Boy"
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Tricky tem um problema: Qualquer dos seus discos são comparados com “Maxinquaye”; Se são diferentes, se seguem o mesmo caminho, se rompem com a estética fundada por aquele disco, etc. Talvez por isso, Tricky afirma (na entrevista que deu ao Expresso no Sábado passado) que cada um dos seus oito albúns vale tanto como outro talvez para lembrar que os desejos dos fans têm menos importância que as vontades de um criador. Minimizar a importância de “Maxinquaye” até podia ser um sinal de humildade, mas vindo do Tricky Kid tenho as minhas dúvidas.
Se considerarmos “Maxinquaye” como a obra-prima de Tricky (eu considero) então “Knowle West Boy” volta a mostrar o Tricky Kid em forma, trazendo o que de bom já fez e incorporando o que aprendeu nesta viagem (a título de curiosidade Knowle West é uma zona de Bristol, local aliás, onde Adrian Thaws nasceu). Talvez por isso “Knowle West Boy” faz lembrar os trabalhos antigos, mas não fica por aí. Esta é a razão pela qual defendo que este disco não cheira a mofo.
As numerosas colaborações dão alguma cor à palete de preto e cinzentos típica de Tricky e influem na variedade de géneros que Adrian Thaws (agora com 40 anos) espalhou em “Knowle West Boy”. Comecemos pelo princípio com “Puppy Boy” com um toquezinho de pop adocicada (juro que quase oiço a Christina Aguilera) e “C'mon Baby” roqueiro (menos que o manifesto punk anti star-system do primeiro single “Council Estate”). O piscar de olhos (sem grande sucesso) a “Slow” de Kylie Minogue onde a guitarra rasga mais do que seduz. “Baligaga” mantém o discurso rasfari/dancehall que já conheciamos em “Evolution Revolution Love” e o trip-hop, aquele que muitos já enterraram e outros tantos mantêm a botijas de oxigénio surge – em explendor – lento, arrastado, sujo e neurótico em “Past Mistake” e mais colorido ainda que com tons esbatidos na deliciosa “Joseph”. “Veronika”, ao contrário de “Joseph”, é apenas voz e batida dispensando mais elementos melódicos.
O cliché: Tricky está em forma porque nos lembra outros tempos dos quais temos saudades. Por isso, todos aqueles que tinham perdido a fé podem voltar ao lugar de culto porque o "puto" lançou um dos discos do ano.
Tricky - "Council Estate"
quarta-feira, julho 09, 2008
[INFO] Festival Marés Vivas
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Na confusão da oferta de festivais de Verão há uns que se destacam. O "Marés Vivas" parece-me um deles: Peter Murphy e Sisters Of Mercy para os saudosistas do gótico, The Cult e James para quem gosta de rock e pop e The Prodigy e Tricky para os mais ligados ao up e downbeat. O evento realiza-se entre 17 e 19 de Julho no Cabedelo em Vila Nova de Gaia e segundo o site do Expresso, o bilhete para um dia vai custar €20 e para três dias €35.
sexta-feira, julho 04, 2008
[VIDEO] "Bassweight"
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A propósito da noite de ontem no CCB com DJ set de Skream, a SRK (agência criativa ligada à produção de documentários) lançou um filme sobre dubstep. Hoje há um visionamento do mesmo em Amsterdão (quem puder dê um pulinho lá).
quinta-feira, julho 03, 2008
[NETAUDIO] Aphilas - Instrumentally Ill EP
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A quantidade de netlabels e das suas edições dispersam facilmente os discos num mar de música onde é complicado manter atenção permanente. Sites, portais, blogues e amigos com gostos comuns facilitam a vida de quem se quer manter atento ao netaudio.
Contudo, por vezes, tropeçamos em algo que é demasiado grande para se deixar de lado. O disco de Aphilas é um desses monumentos, não só de netaudio como da múdica em geral. Se tivermos em conta a opinião de terceiros a página do Archive.org que alberga esta edição, não deixa margem para dúvidas: 18 reviews a uma média de 5 estrelas cada e mais de 30.000 downloads...
“Instrumentally Ill EP “ é um EP com seis pérolas que navegam entre um hip-hop melódico instrumental de um bom gosto irreprensível (“That's just what it's for” e "The dubbed coil of smoke"), alternância entre o midtempo e drum ‘n bass (“Collective Memory Loss”) e o downtempo com referências vintage que dão corpo e orgânica à música de Aphilas (“Lifelong Fiction”). No entanto, a música não fica ancorada em referências mais antigas. Na verdade, o som é contemporâneo e urbano como em “Remain Solid”.
Com edição digital pela Miasmah (o que poderia garantir alguma confiança) e edição física pela Merck (12”), Aphilas deixa água na boca por próximos trabalhos já que este "Instrumentally Ill EP" é obra única. Única em número e em qualidade.
Ouvir aqui e download em ZIP aqui.
Também publicado no Beats Play Free com imagem de Ogata T3tsuo.