terça-feira, junho 12, 2007

[REPORTAGEM] Oeira Alive!07 - Dia 10



Serve este texto para dar conta do que vi e ouvi no Oeiras Alive!07; Uma reportagem incompleta (afazeres só me permitiram vêr três bandas no dia 10, além de que só tinha convite para esse mesmo dia), mas que começa já por informar sobre o que logo se soube neste último dia de festival: o Oeiras Alive!08 será uma realidade devido "à muito boa adesão do público". Uma curiosidade: Realizar-se-à de 10 a 12 de Julho, para não colidir com o Europeu de Futebol de 2008 o que o leva a entrar num concorrência com outros festivais, entre os quais o Super Bock Super Rock. Não há fome que não dê em fartura...

Comecemos pelo princípio (melhor lugar não há): Localização excelente do evento com vento fresquinho o que me fez esquecer a poeirada constante em tantos outros festivais deste género, bem como o quase exagero de roulotes de comes e bebes (com preços descabidos). Outra coisa que reparei foi na "fauna" que por lá andava: Muitos vintões (talvez por causa dos Beastie Boys) e muitos, muitos sub-18 escola Morangos com Açúcar. A Optimus, principal patrocinadora do Oeiras Alive!07, nessas coisas não vacila: Gente bonita é necessária para alegrar os eventos, ainda que estejam complentamente fora do seu habitat natural.




Em relação à música: Os Da Weasel estão a ficar como os Xutos e Pontapés - Quando se vai a um concerto desta banda sabe-se ao que se vai e nunca temos uma desilusão. Pela atitude em palco e pelo reportório que lhes permite manter séries de músicas sobejamente conhecidas pelo público, os Da Weasel conseguem manter os espectadores na mão. Assim «Re-Tratamento» foi um sucesso bem como «Tás Na Boa». Soube bem ouvir «God Bless Johnny» dedicado aos Beastie Boys. Essa cordialidade com os colegas de palco começou antes quando Matisyhau entrou em palco para improvisar um tema com os Da Weasel de forma totalmente não programada.



Dos Beastie Boys pode-se dizer muito e pouco ao mesmo tempo. Foram grandes, sem dúvida, mas deixaram um amargo de boca devido ao corte que faziam na sua viagem de temas mais "rapados" com as músicas mais instrumentais e pela falta que "Fight for your right..." fez no público. Chegou-se a pedir um 2º encore para se ouvir este tema, mas os 3 Mcs e o 1 DJ não voltaram. Ainda assim, o concerto foi muito bom devido, também, à fidelidade do público presente. Ouvi uma frase bastante esclarecedora "Estou à espera deste concerto há 31 anos" diziam alguém que aparentava os seus 30 anos.

Assim, a entrada foi esmagadora. O DJ Mix Master Mike, trajado a rigor, entra com um pequeno set de turntablism com DJ Shadow e a loucura instala-se. Depois, os três mascarados com ar mafioso e cartoonesco (fato, gravata fina e óculos escuros) rebentam com «Body Moving». Os desfilar de temas foi inconstante e contou com a apresentação de novos temas alternando os instrumentais com os vocalizados, como já disse onde «No Sleep 'Till Brooklyn» ou «Brass Monkey» foram entusiasticamente dançados.

O encore contou com o melhor momento da noite: "Intergalactic" e "Sabotage", esta última devidamente dedicada a George W. Bush (que mereceu uma enorme vaia do público presente) mais que dançadas ou ouvidas, foram celebradas, principalmente quando a certeza de que seriam os últimos temas da noite se concretizou. Ainda se ouviu muitas vozes a cantar "Fight for your right..." quase como a dar o tom, mas a banda nova-iorquina preferiu "acabar em alta".

Para finalizar a noite, já na tenda, os Buraka Som Sistema (que irão participar no Festival de Glastonbury) actuaram para um público que enchia o recinto e que estava disposto a ouvir 3 MCs que parecendo que estavam sós em palco falavam todos ao mesmo tempo bem ao contrário dos diálogos de Mike D, Adrock e MCA que pareciam retirados de um filme de Woody Allen não faltando nem o sotaque. Som demasiadamente alto (ao contrário do do palco principal) e actuação algo confusa não deixaram encerrar este Oeiras Alive!07 em grande. No entanto, a imagem que tenho de quem lá esteve a "levantar o pé do chão" é a contrária, mas claro, estar a ouvir "1, 2, 3 eeeee Filhos da Puta!" durante 5 minutos não agrada a toda a gente.

Para finalizar, deixo uma frase emblemática que ouvi no final do festival, já distante do recinto onde uma voz masculina e jovem afirmava com satisfação: "Neste festival fiz bués amigos Hi5". Para o ano há mais?

 

 

 

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