[Disco \ qualidade de vida] DEAD CAN DANCE INTO THE LABYRINT
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Da profusa e equitante qualidade dos albuns com que os Dead Can Dance (DCD) nos presentearam durante década e meia, é me dificultoso sobressair qual a melhor obra que explana a balustrada de genialidade.
Insiderei por ‘Into the Labyrinth’ visto ser na minha opinião o cd a que mais se recorreram artistas de campos inter-disciplinares diversos, nas suas actividades criativas. De facto, muitos são os projectos musicais de raízes análogas influenciados pela a mestria do par da AD , Brendan Perry e Lisa Gerrard.
Inspirados pelos os distintos habitats hemisféricos em que vivem, sejam Londres ou a natura da Nova Zelândia, outras civilizações e partituras étnicas foram abarcadas através das viagens que só um espírito iluminado e curioso podem alcançar.
Na dramaturgia cénica, assiste-se durante a década de 90 muitas encenações que não deixaram de recrutar a magnifiência e beleza das composições dos DCD . Quadrícas paisagísticas no tempo e espaço por onde se espelham as emoções das palavras e as expressões dos rostos e da alma humana. Facto constatado desta simbiose, foi a visceral interpretação do actor consagrado chileno Hector Nouguera, na peça ‘Executor 14’ de Adel Hakim, onde ‘yulunga ( spirit dance )’ foi sublime epitáfio da subjugação carnal aos espirítos amedrontados.
Momix, a companhia de saltimbancos refinados que entre a dança e o teatro, construem belos momentos de exclamação, também recorreu a ‘carnival is over’.
Os inúmeros documentários e reportagens televisivas usam colagens de marca de àgua DCD para atingir o mais próximo do possível o efeito de envolvimento dramático.
As artes cinéfilas sejam curtas ou longas metragens igualmente conseguem neste momento atrair e absorver parte das energias de Mr Perry e de Miss Gerrad após a finalização do projecto em 1997.
A dança contemporânea é seguramente uma àrea onde proficuamente todos os anos se assistem coreografias suportadas pelo o mote ( DCD), e que bem que fica ‘Emmeleia’ no movimento de um corpo de uma mulher...
Um destaque ainda para a ultíma faixa ‘How fortune the man with none’ que constitui uma maravilhosa homenagem aos homens justos e sábios da História nas palavras do poeta dramaturgo Bertolt Brecht e que a voz de Brendan conferiu em adição maior solenidade. É na minha optíca uma das mais belas melodias por mim escutadas e eu não tenho dúvida em considerá-la uma das melhores peças do já mitíco portofólio dos soberbos Dead Can Dance.
SITE OFICIAL : http://www.deadcandance.com/
www.hectornoguera.cl/9-na27fo01.jpg
http://www.hectornoguera.cl/galeria-fotos-ejecutor14-2.htm
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