domingo, maio 01, 2005

[DISCO] M.I.A. "Arular"


Que belo ano este 2005 está a revelar-se em termos musicais. Escrevendo isto nos finais de Abril, houve já a oportunidade de ouvir Antony de que aqui falámos, Tori Amos e o novo "The Beekeeper" que esperamos vir a falar e o novo With Teeth dos Nine Inch Nails que temos obrigatoriamente de falar e recomendar (e recomendamos também a audição integral do álbum aqui. Gratuito, sem subscrever nada!)
Mas o que aqui nos traz é este "Arular" de M.I.A. que confere a este ano ainda mais razões para nos regozijarmos com a música que vai chegando. Este é o som mais vibrante que os últimos tempos me trouxeram. Mesmo ao escrever isto, não dá para estar parado! Esta miuda está a mexer com os meus dias!
Falemos separadamente da envolvente e depois da música propriamente dita.

Envolvente

Esta jovem de nome Mathangi Arulpragasam (a sigla com que se apresenta vem de Missing In Action) traz consigo uma história onde caberiam algumas vidas separadas. Filha de um rebelde Tamil, a sua vida ficou logo aí condicionada a várias deslocações entre o Reino Unido onde nasceu e agora vive, o Sri Lanka donde os seus pais são originários e outro locais que lhe serviram de refúgio.
A situação tensa no Sri Lanka leva a sua família a vir para o Reino Unido de novo, embora sem o seu pai do qual nada sabe desde tenra idade. (A partir de agora, ao pensar nos meus problemas, vou tentar relativizá-los...).
Após os problemas de se integrar numa sociedade tão distante como a inglesa é da do Sri Lanka, ela consegui tirar um curso de cinema na prestigiada Central Saint Martin´s School of Art.
Posteriores conhecimentos com bandas como as Elastica e mais importante com Peaches, levaram-na a tentar mexer numas caixas de ritmos e cantar por cima. O que daí saiu?
"Arular", pois claro!

Música

Aqui há algo de novo. Acreditem. Tudo o que se passa em todo o lado condensado. Hip hop bem manhoso, dancehall obscurecido pela erva a fumegar, batidas viscosas e baixos subterrâneos como os que se ouvem no grime londrino, electro pastilhado, sexo dum kuduro lascivo, a inocência daquelas modinhas infantis com petizes a saltar à corda tótós e soquetes pelos tornozelos, caramba há de tudo desde que seja para por uma pessoa a mexer! Juro!
Nesta altura devia estar a tentar fazer referências às letras, que não tenho dúvidas devem fazer alusões às situações dramáticas passadas por ela e pela sua família, à situação no terceiro mundo, aos problemas pessoais da jovem M.I.A..
Mas... não sei. É que apesar de ter ouvido este disco uma quantidade não saudável de vezes nestes últimos dias, não consigo prestar atenção ao que se canta. Além de uma linguagem muito complicada de perceber, entre o calão e a verborreia inintelengível, a verdade é que o ritmo domina. Talvez devesse prestar mais atenção, (sim, consegue-se deslindar o sentido das músicas...) mas não dá para estar parado! Não acreditam? Experimentem e deixem os vossos comentários aqui em baixo.

Música para autocarro morto ás 8 e meia, no caminho para o trabalho!
Música para autocarro suado ás 6 e meia, no caminho para casa!
Música para estes tempos!!! Galang Galang!

Sítio oficial de M.I.A.

 

 

 

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