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António Variações. Faço parte duma faixa etária para a qual a lembrança dele se resume a aparições na televisão estranhíssimas e ainda para mais difusas pela passagem dos anos seguidas de uma morte estranha. Felizmente o tempo trouxe-me a possibilidade de descobrir este senhor e a sua obra, podendo assim contextualizar as recordações que tinha desde criança.
A sua discografia resume-se a dois LP´s ("Anjo da Guarda" e "Dar e Receber") e um máxi ("Povo que lavas do rio"). A curta discografia editada deste som "Entre Braga e Nova Iorque", deve-se a duas razões principais: a primeira relutância da editora, Valentim de Carvalho, em gravar canções que na década de 80 deviam soar a nada parecido e a morte prematura no dia de St. António de 84.
Resumido o que foi (para mais informações ir aqui ), passemos ao que levou a isto disco.

Não há músicas a destacar, são todas de uma excelência rara. Conseguem trazer as palavras escritas há 20 anos e mostrá-las, hoje, com a força de então. A música é ela própria um misto de 80's e do que se ouve por agora, tornando tudo actual e nostálgico ao mesmo tempo. É um disco em que tudo resulta bem e que honra a memória de alguém para o qual surgem agora as saudades por parte de quem nunca o conheceu.
Alguém me empresta os discos?
Para informações, músicas, letras, e vídeos Humanos.