quinta-feira, novembro 18, 2004

[DISCO: vintage] Nicole Willis "Soul Makeover"



Enquanto não nos chega "Be It", debruçamo-nos sobre "Soul Makeover". Nunca um álbum teve nome que lhe assentasse tão bem como «Soul Makeover» a este CD debutante de Nicole Willis. Esta cantora iniciou a sua carreira com colaborações com o seu marido e ícone da música electrónica Jimi Tenor, colocando sempre variações bastante quentes e cheias de alma nas melodias, algumas vezes, frias e metálicas que Jimi Tenor desenvolveu em «Intervision». Antes de «Soul Makeover» lançou, ainda, um EP («All The Time», 12"), e colaborou com os Leftfield no seu último trabalho «Rhythm and Stealth» que os expôs nas televisões de música com o primeiro single «Swords» cantado por Nicole.

Neste «Soul Makeover» há um cruzamento entre um house nova-iorquino lento e denso com um R&B sofisticado e jazzístico, o que transmite uma contínua sensação de calor baseada em sentimentos versados pela voz de Nicole: as letras são relativamente simples, mas ao contrário do que se possa pensar de um trabalho ligado à electrónica, não são desprovidas de actividade cerebral. O desenrolar das faixas neste álbum não é pacífico. Existe uma variedade de tempo nas músicas que as tornam completamente antagónicas. («Bliss of Life» e «Siesta» são exemplos). Enquanto «Heed The Sign», «Soul Makeover», «Gonna Get Yours» (Esta numa versão deformada electronicamente) são exemplos de soul muito belo. «Xibeca» e «Bliss od Life» são miscigenações jazzísticas e mid-tempo muito bem conseguidas (ênfase para a «jam» de bateria de Severi Pyysalo em «Bliss of Life»). O house, muito disfarçado, permanece em «Curiosity» (que merece uma mistura: «Candy Apple Mix»).

As três últimas faixas são remisturas, duas delas assinadas por Maurice Fulton e Roberto Rodrigues (esta última de enorme qualidade, mas não chegando à profundidade do house lento, carregado e cheio que Maurice Fulton impõe na mistura de «Heed The Sign»).

Nicole Willis permanece como um diamante escondido: «Soul Makeover» estiliza o Soul, confunde-o que o funk, jazz, house, downtempo e electrónica e fá-lo muito bem.

[Nicole Willis "Soul Makeover", Sähkö/Puu (Puu-21), 2000]

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